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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

CUSTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL


Economista inglês participa de debate na Fiesp para discutir os custos do aquecimento global e as alternativas existentes.

O desenvolviento de uma economia baseada em baixas emissões de carbono é perfeitamente possível e até mais econômico para o planeta do que o atual modelo baseado em combustíveis fósseis. Para defender esse ponto de vista, está no Brasil o economista inglês Nicholas Stern, que discutirá o assunto nesta terça-feira, em São Paulo, com empresários e especialistas brasileiros.

Stern, ex-vice-presidente e economista-chefe do Banco Mundial, ex-secretário executivo do Tesouro Britânico e atual conselheiro do governo britânico, é autor do relatório que em 2006 calculou os impactos econômicos do aquecimento global para a economia do mundo. Segundo o Relatório Stern, os impactos devem consumir 20% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial até o ano de 2100.

Em abril de 2008, Stern publicou um novo documento, denominado “Elementos-Chave para um Acordo Global sobre Mudanças Climáticas”, com propostas para um acordo sobre o tema que será discutido durante a Conferência das Partes da ONU, que será realizada em Copenhague, em 2009.

“O fim do desmatamento é a maneira mais barata e rápida de salvar o clima”, afirma Paulo Adario, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace que estará presente ao debate.

"75% das emissões brasileiras são provenientes do desmatamento e uso da terra. A queima das florestas brasileiras polui oito vezes mais que todos os meios de transporte do país. No mundo, 20% do gás carbônico liberado vêm da destruição das florestas."

Participarão ainda do debate que acontece das 9 às 12 horas desta terça-feira no Auditório da Fiesp (avenida Paulista, 1313, São Paulo), Suzana Khan (secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente), Sérgio Abranches (diretor do site O Eco), José Augusto Fernandes (secretário executivo da Confederação Nacional da Indústria - CNI) e Paulo Skaf (presidente da Fiesp).

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