Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma), promove reunião em Florianópolis para a elaboração da Lista das Espécies Ameaçadas, ou lista vermelha, em Santa Catarina. Um projeto em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Balneário Camboriú, FATMA, ICMBio/CEPSUL, UNIVALI e IGNIS- Planejamento e In-Formação Ambiental, organização científica de utilidade pública.
As listas vermelhas são elaboradas ao redor do mundo todo, a fim de definir estratégias e políticas ambientais destinadas a evitar a extinção de espécies da fauna e da flora e reverter estágios de populações que estejam ameaçadas de extinção.
Espécies Exóticas Invasoras
Outro projeto é o de Manejo de espécies exóticas Invasoras em Unidades de Conservação.
A Prefeitura de Balneário Camboriú foi convidade pela FATMA a se engajar neste Projeto que visa controlar ou erradicar, conforme o caso, as espécies exóticas da fauna e da flora que se estabelecem em nossos ecossistemas, ameaçando as espécies nativas. Atualmente estão sendo elaboradas as planilhas de diagnóstico do Parque Natural Municipal Raimundo Malta e da Área de Proteção Ambiental da Costa Brava. Estes serão avaliados pelas técnicas do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Sílvia Ziller e Michele de Sá Dechoum, para que sejam elaborados os Planos de Ação de Manejo destas Espécies.
De acordo com Carin Dorow, secretária do Meio Ambiente, o envolvimento da Prefeitura de Balneário Camboriú nesses projetos é importante para que as ações de conservação ambiental sejam efetivas. "De nada adianta agirmos em nosso município isoladamente, se os municípios catarinenses não estiverem sintonizados na mesma freqüência do convívio harmônico do ser humano com as demais espécies do Planeta", avalia.
Um exemplo bem conhecido de espécie exótica invasora é o Pinus, introduzido na América do Sul, África e ouros continentes para a produção de madeira, mas que se não for controlado, se dispersa com enorme facilidade e prejudica as plantas e animais nativos. Os técnicos explicam que não há problema o plantio de espécies exóticas nos terrenos, desde que estes exemplares não se tornem dispersores de sementes.
Outro exemplo conhecido é o do caramujo africano que, introduzido por particulares no Brasil, agora obriga o governo a gastar grandes somas de dinheiro para eliminá-lo.
A tendência atual e irreversível é a união de esforços entre os Municípios, o Estado e o Governo Federal, com a efetiva colaboração das organizações da sociedade civil, para que a qualidade de vida das pessoas melhore sempre, o que não é possível sem um ambiente íntegro e saudável.
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