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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

SANTA CATARINA - (2)


FOTO : Praia de Piçarras
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2. PONTOS EXTREMOS E POSIÇÃO GEOGRÁFICA DE SANTA CATARINA

ESPECIFICAÇÃO LOCAL POSIÇÃO GEOGRÁFICA

Latitude S.
Extremo norte Curva do rio Sai-Guaçu 25°57'36"S
Extremo sul Peral no rio Jozafaz 28°21'48"S

Longitude W.
Extremo leste Ponta dos Ingleses 48°22'55"W
Extremo oeste Curva do rio Peperi-guaçu 53°50'00"W

FONTE: Secretaria de Estado do Planejamento e Fazenda/Diretoria de Geografia, Cartografia e Estatística/Gerência de Estatística.


3. PONTOS MAIS ALTOS, LOCALIZAÇÃO, ALTITUDE E POSIÇÃO GEOGRÁFICA EM
SANTA CATARINA

TOPÔNIMO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE (m) POSIÇÃO GEOGRÁFICA
Latitude S. Longitude W.

Morro da Boa Vista Serra da Anta Gorda 1.827 28º07'28'' 49º28'28''
Morro Bela Vista Serra da Boa Vista 1.823 27º53'02'' 49º18'36''
Morro da Igreja Serra da Anta Gorda 1.822 28º08'18'' 49º31'08''
Morro dos Conventos Serra da Boa Vista 1.790 28º06'48'' 49º34'00''
... Serra Geral 1.764 28º08'00'' 49º31'00''
... Monte Alegre 1.758 28º03'00'' 49º45'00''
... Serra Geral 1.755 28º06'33'' 49º34'57''

FONTE: Fundação IBGE – Anuário Estatístico do Brasil, 1994.


POVOAMENTO E COLONIZAÇÃO

Na época do descobrimento do Brasil, as terras de Santa Catarina eram habitadas por indígenas da nação Tupi-guarani, dos quais ainda subsistem alguns núcleos.
As primeiras colônias européias estabeleceram-se no litoral catarinense no século XVII, fundadas por portugueses que vinham de São Vicente, originando as atuais cidades de Florianópolis e São Francisco do Sul. Mais portugueses chegaram para povoar o litoral no século XVIII, agora oriundos das ilhas dos Açores e da Madeira, consolidando uma caracterização regional histórico-político-cultural que se faz sentir até hoje.
Sem contato com as colônias litorâneas, os ''caminhos de gado'' trilhados por paulistas, neste mesmo século, dão origem a pousos sobre o planalto que, com o correr do tempo, tornaram-se povoações e cidades, como Lages, São Joaquim e Mafra.
A partir do século XIX ocorre um novo fluxo de imigração constituído por colonos alemães e italianos e, em menor escala, por colonos eslavos.
A primeira colônia alemã em Santa Catarina foi instalada por iniciativa do Governo, em São Pedro de Alcântara, em 1829.
Como a colonização oficial teve pouco êxito, foi estimulada a colonização por companhias particulares, cuja administração apoiava-se em pressupostos econômicos.
Colônias de iniciativa privada estabeleceram-se ao longo dos vales dos rios Itajaí-Açu, Itajaí-Mirim, Itapocu e redondezas, dando origem a cidades tipificadas por essa colonização e que, mais tarde, tornaram-se polos de desenvolvimento industrial, como Joinville, Blumenau e Brusque.
Os primeiros colonos italianos chegam em 1836 e, novamente, de 1875 em diante, estabelecendo-se nas proximidades das colônias alemãs e mais para o interior do que estas, normalmente seguindo o vale dos maiores rios que demandam o Atlântico, dando origem a São João Batista, Rodeio, Ascurra, Nova Trento, Criciúma, Nova Veneza, entre outras.
Os imigrantes eslavos, principalmente poloneses, foram a quarta corrente imigratória importante a povoarem Santa Catarina, embora em menor número que as anteriores.
A colonização se completa no século atual, no final da década de 60, através de fluxos internos de imigrantes de segunda geração, em direção ao oeste catarinense.

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